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Lluïsa Cunillé e Xavier Albertí se enfrentam pela 28ª vez, agora no Grec

Lluïsa Cunillé e Xavier Albertí se enfrentam pela 28ª vez, agora no Grec

Em 1994, Xavier Albertí dirigiu pela primeira vez uma obra de Lluïsa Cunillé. Este verão, mais de três décadas depois, o dramaturgo e encenador celebrará a sua 28ª colaboração, desta vez no âmbito do Festival Grec. A peça intitula-se "Compto cada passa meva sobre la terra" e Cunillé a escreveu pensando no intérprete que a estreará: Oriol Genís.

Xavier Albertí destaca o que essa obra envolve na apresentação do Icub: "É um homem prestes a se submeter a uma cirurgia cardíaca. Lluïsa cria uma espécie de paradoxo de penitência. Parece que o personagem teve uma vida sem graça administrando um quiosque, um negócio que mudou muito nos últimos anos. Durante todo esse tempo, ele aprendeu a observar as pessoas e a ler seus lábios. O acaso fez com que naquele quarto de hospital houvesse outro homem que nem sempre obedeceu às regras corretas, e isso levará o dono do nosso quiosque a acabar confessando coisas surpreendentes."

La Mula ('Tauma') e Agrupación Señor Serrano estreiam suas ofertas de verão em Barcelona.

O ator Oriol Genís resume a peça como um equilíbrio entre "legalidade e legitimidade". "Às vezes, as leis precisam ser quebradas de alguma forma, porque nem sempre são justas. Na peça, o homem realiza um exercício de humildade absoluta." A apresentação deste trio de luxo pode ser vista no Teatro Atrium de 14 a 22 de julho.

Mas o novo trabalho de Lluïsa Cunillé não é o único apresentado ontem na coletiva de imprensa do Grec. Após o sucesso de Tauma, a obra evocativa de La Mula, ela estreará neste verão Manual per a éssers vius (CCCB, 17-18/7).

Andreu Martínez afirma: “Depois de Tauma, que se concentrava em imagens, nos surpreendendo com as coisas maravilhosas deste mundo, aqui pegamos as coisas cotidianas que nos surpreendem e escolhemos uma: a palavra, a segunda invenção da humanidade depois do fogo. É como o lado B de Tauma, de como nos maravilhamos com algumas coisas.” Magda Puig acrescenta: “O público encontrará uma máquina teatral que fala com eles. O texto é o protagonista. Há momentos de cultura coletiva. Como se fosse uma máquina de legendas analógica, tentando se explicar e brincando com a linguagem com o público.” E Martínez ressalta: “É também uma barraca de feira à moda antiga e uma cabine teatral contemporânea.”

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Outra companhia de primeira linha, a Agrupación Señor Serrano, estreia Història de l'amor (História do Amor) no Grec (Teatre Lliure de Gràcia, de 18 a 20 de julho). "Há uma artista que conta suas histórias pessoais e ativa pequenos dispositivos teatrais que dialogam com diferentes períodos históricos, e eles se entrelaçam. Tudo gira em torno do amor", diz Cristina Cubells sobre este 15º espetáculo da companhia, agora em formato menor com a artista Anna Pérez Moya.

Dafnis Balduz contará a história que Édouard Louis escreveu quando tinha apenas 24 anos, e que ele mesmo interpretou, com direção de Thomas Ostermeier: Qui va matar el meu pare (Qui va matar el meu pare). Pau Roca adaptou e dirigiu o romance original, que ele descreve como "uma carta de amor, também repleta de censuras, ao seu pai". "Há também um clamor social: como a masculinidade tóxica é construída, como uma criança sofre microataques homofóbicos. Cada pequeno movimento político molda nossas vidas", conclui. O monólogo estreará no Heartbreak Hotel (1-3/VII), de onde será remarcado para outubro.

lavanguardia

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