Como ir a pé para o trabalho pode reduzir o risco de muitos tipos de câncer

Caminhar para o trabalho economiza dinheiro e aumenta sua contagem de passos, mas cientistas dizem que isso também reduz o risco de certos tipos de câncer.

Deslocar-se a pé reduz quase pela metade o risco de tumores no fígado e reduz em um terço as chances de desenvolver câncer de rim.

Por outro lado, dirigir todos os dias aumenta a probabilidade de sofrer de câncer de bexiga em quase 40%.

Cientistas da Universidade de Oxford e da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, analisaram como as viagens diárias afetavam o risco de desenvolver certos tumores, observando os hábitos de deslocamento de mais de 250.000 britânicos com idades entre 40 e 69 anos.

Eles descobriram que 14% dos voluntários caminhavam para o trabalho, 8% iam de bicicleta, 15% usavam transporte público e 63% dirigiam.

Pesquisas anteriores da equipe mostraram que ir ao trabalho caminhando ou de bicicleta diariamente reduz o risco de câncer de mama e de intestino.

A pesquisa mais recente, publicada no International Journal of Epidemiology, analisou a relação do deslocamento diário com 16 outros tipos de câncer. Além de tumores de fígado e rins, a equipe descobriu que os hábitos de deslocamento não tiveram impacto óbvio nos demais.

Eles disseram: 'O deslocamento ativo, como caminhar, integra o exercício às rotinas diárias, enquanto dirigir aumenta o comportamento sedentário.'

O mercúrio está subindo novamente e a Grã-Bretanha está se aquecendo em mais uma onda de calor.

Mas se você está se perguntando qual a melhor forma de se manter fresco nessas condições sufocantes, não se preocupe: os cientistas criaram a fórmula perfeita.

O truque é usar um ventilador elétrico para resfriar o exterior do corpo, enquanto bebe a quantidade certa de água fria para seu peso, para garantir que você não superaqueça por dentro.

Pesquisadores da Universidade Vocacional de Tecnologia e Engenharia de Heibei, em Xingtai, China, descobriram que o corpo esfria melhor quando alguém se senta perto de um ventilador e bebe 6 ml de água fria por hora para cada quilo de peso.

Para alguém que pesa 90 kg – ou cerca de 14 st – isso equivale a 540 ml de água fria, ou pouco menos de meio litro, por hora. Uma pessoa que pesa 60 kg, ou pouco menos de 10 st, precisaria beber cerca de 360 ml por hora – ou dois terços de um litro.

Os pesquisadores descobriram que esse método era a melhor maneira de reduzir a temperatura corporal, minimizar a perda de suor e reduzir a pressão arterial e a frequência cardíaca. Beber pequenas quantidades de água enquanto usava um ventilador – ou simplesmente usar o ventilador sozinho – foi muito menos eficaz, de acordo com resultados publicados no Journal of Thermal Biology.

Os pesquisadores chineses recrutaram 14 jovens e os submeteram a oito horas de exposição ao calor extremo – com temperaturas médias de 36,5°C (97,7°F). Em diferentes momentos, eles não tinham nenhum recurso de resfriamento, usavam apenas um ventilador ou tinham um ventilador e acesso a diferentes quantidades de água fria.

Ventiladores ajudaram, mas sem beber água simultaneamente, aumentaram o risco de desidratação, concluiu o estudo. E pouca água fria não conseguiu conter os efeitos negativos do calor no corpo.

Em um relatório, os pesquisadores disseram que as ondas de calor se tornarão uma ameaça maior à saúde, especialmente porque muitas casas não estão equipadas com ar condicionado.

Uma cirurgia abdominal pode não ser motivo de riso, mas assistir a apenas 25 minutos de comédia antes de passar pela cirurgia pode reduzir a dor sentida depois, segundo um estudo.

A cada ano, o NHS realiza cerca de 1,3 milhão de operações desse tipo na Inglaterra, incluindo remoção de apêndice e reparo de hérnia, o que geralmente deixa os pacientes precisando de analgésicos depois.

Sabe-se que o riso promove a liberação de endorfinas – os analgésicos naturais do corpo – e alivia a tensão muscular, que pode contribuir para a dor. Para testar sua eficácia na prática, pesquisadores recrutaram 176 pacientes que seriam submetidos a cirurgia abdominal.

Metade do grupo foi convidada a assistir a 25 minutos de clipes de uma comédia popular da TV, enquanto o restante não recebeu nada para assistir.

Os resultados, publicados na revista Nursing And Health Sciences, mostraram que aqueles que deram boas risadas relataram níveis reduzidos de ansiedade antes da operação e níveis mais baixos de dor depois.

Em média, seus níveis de ansiedade e dor foram quase a metade dos do grupo que não assistiu ao programa. Os cientistas turcos concluíram que assistir a comédias pode ser uma maneira útil de se preparar para uma cirurgia sem o uso de drogas.

"Seja uma cirurgia pequena ou grande, a ansiedade pré-operatória é observada em muitos pacientes", disseram eles. "Mas o humor e o riso podem aumentar a tolerância à dor e ter efeitos positivos no humor."