Astronauta captura imagens impressionantes de uma aurora boreal vermelha do espaço, um fenômeno astronômico raro: 'Elas são raras'

Uma aurora boreal vermelha intensa foi capturada pelo astronauta Don Pettit, da Estação Espacial Internacional (EEI), durante sua última missão de seis meses. O fenômeno raro ocorre quando partículas carregadas do Sol colidem com gases na atmosfera superior da Terra.
As imagens foram compartilhadas pelo próprio Pettit nas redes sociais, onde ele explicou que auroras desse tipo — devido ao seu tamanho e intensidade — são observadas apenas de duas a três vezes por missão . O vídeo mostra uma aurora predominantemente vermelha e intensa, uma característica rara nesse tipo de evento.

O fenômeno foi compartilhado por Pettit nas redes sociais, onde recebeu diversos comentários. Foto: X @astro_pettit
Segundo o astronauta veterano, esse tipo de aurora é raro: "Auroras vermelhas desse tamanho e intensidade são raras e ocorrem duas ou três vezes durante uma missão de seis meses à Estação Espacial Internacional", observou Pettit. No vídeo, que foi rapidamente compartilhado por entusiastas da astronomia, uma aurora verde pode ser vista entrecortada por um brilho vermelho distinto.
Os seguidores do astronauta elogiaram as imagens como extraordinárias e expressaram sua gratidão por postá-las. Comentários como "Imagens impressionantes", "Aurora majestosa" e "Obrigado por capturar a beleza do nosso planeta" fervilharam nas redes sociais.
Um fenômeno solar complexo e raro As auroras se originam quando o vento solar — um fluxo contínuo de partículas carregadas emitidas pelo Sol — interage com o campo magnético da Terra. Essa interação acumula energia na magnetosfera, que, quando liberada, impacta a atmosfera e produz os característicos flashes de luz.
Segundo a NASA, a cor das auroras depende tanto do tipo de gás envolvido quanto da altitude em que a colisão ocorre . O oxigênio pode emitir luz verde ou vermelha, dependendo do seu nível de energia e da altitude: o verde é normalmente gerado entre 100 e 200 quilômetros, enquanto o vermelho aparece acima de 200 quilômetros.
A agência espacial também explicou que "o gás nitrogênio excitado a aproximadamente 100-200 km (62-64 mi) brilha em azul" e que, dependendo da energia da partícula solar, pode produzir tons rosa ou roxos. Essas misturas explicam a variedade cromática de algumas auroras, que podem ser violeta, branca ou rosa.
Informações adicionais: O que torna uma aurora vermelha única Ao contrário das auroras verdes, que são mais comuns e visíveis em altas latitudes, as auroras vermelhas requerem condições atmosféricas específicas, como forte atividade solar e altitudes elevadas . Isso as torna um fenômeno raro, mesmo para quem observa o planeta do espaço.
A gravação visual de alta qualidade de Pettit permite uma apreciação mais detalhada de um fenômeno que, apesar de sua natureza espetacular, raramente é capturado nessas condições.
*Este conteúdo foi escrito com o auxílio de inteligência artificial, com base em informações públicas divulgadas a veículos de comunicação. Também foi revisado pelo jornalista e por um editor.
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