Três décadas de luta pelo caminho sagrado

Três décadas de luta pelo caminho sagrado
▲ Após uma luta de quase 30 anos, a decisão sobre a inscrição da Rota Wixárika na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO será finalizada neste fim de semana em Paris. Ativistas dizem que a declaração é uma notícia encorajadora para este povo indígena e seus aliados, que lutam por concessões de mineração. O INAH (Instituto Nacional dos Povos Indígenas da Amazônia), que promove a iniciativa a pedido da associação civil Conservación Humana (Conservação Humana), anunciou que o valor universal excepcional da trilha se baseia na conexão entre locais sagrados e elementos essenciais dessa tradição, como o fogo, a chuva, o milho, o peiote, a águia-real, o lobo e o veado, por meio de sofisticadas atividades rituais que abrangem agricultura, caça, coleta e pesca. Nas imagens acima e abaixo, o povo Wixárika de Real de Catorce, em San Luis Potosí; abaixo, peregrinos em Mezquitic, Jalisco; e no centro, Santos de la Torre em frente a um de seus murais de miçangas. Foto: José Carlo González e INAH.
Jornal La Jornada, sábado, 12 de julho de 2025, p. 4
jornada